O ex-deputado e líder da oposição Williams Dávila, preso na semana passada na Venezuela em meio a uma onda de prisões após protestos pós-eleitorais, foi hospitalizado em “estado grave”, disse seu filho nesta quarta-feira (14).
“Ele foi internado com febre alta, desidratação grave e uma infecção urinária grave que evoluiu para prostatite aguda com risco de sepse”, disse Williams Dávila Valeri, que já havia relatado ao X que seu pai estava “em tratamento” na clínica de Caracas. sob os cuidados de Sebini, ainda não podemos ver”, acrescentou.
Dávila, de 73 anos e recentemente Dávila, de 73 anos e recentemente submetido a uma cirurgia cardíaca, foi detido na quinta-feira no final de uma vigília numa praça de Caracas exigindo a liberdade de “presos políticos” depois de mais de 2.400 pessoas terem sido detidas por se manifestarem contra a reeleição de Nicolás Maduro. considerado. uma fraude da oposição. As autoridades não comentaram a prisão do líder nem os crimes de que é acusado. Mais de uma centena de activistas da oposição foram presos este ano na Venezuela.
O ex-deputado Américo De Grazia também foi detido na quinta-feira em circunstâncias ainda não claras.
A oposição liderada por María Corina Machado reivindica a vitória de Edmundo González Urrutia e afirma ter provas que o comprovam, enquanto Maduro e o seu governo o acusam de ter dado um “golpe de Estado” e exigem a sua prisão. O Ministério Público abriu uma investigação criminal contra os líderes da oposição.
A comunidade internacional manifestou preocupação com as detenções e exigiu detalhes da contagem dos votos, que a autoridade eleitoral ainda não divulgou.