Durante a sessão ordinária desta terça-feira (20) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Fagner Calegário (Podemos) fez uma grave denúncia sobre a coação de trabalhadores terceirizados no Estado. Segundo o parlamentar, houve relatos de que esses profissionais estariam sendo pressionados por diretores e secretários a participarem de atos políticos, sob ameaça de penalidades como o corte de salários e faltas injustificadas.
Calegário destacou que essa situação é inaceitável e fere os princípios constitucionais do direito de ir e vir, além de comprometer a ética e moralidade no serviço público. “Precisamos tomar uma providência. Se isso está acontecendo, é urgente trazermos esses secretários aqui para prestar esclarecimentos”, afirmou o deputado, referindo-se à necessidade de convocar os responsáveis para explicações.
O deputado também mencionou que alguns órgãos, como a Secretaria de Saúde tem enfrentado problemas com atrasos nos pagamentos de funcionários, uma situação que ele considera inadmissível. “O dever das empresas terceirizadas é disponibilizar colaboradores para prestar serviços, e o atraso salarial apenas agrava essa questão”, completou Calegário, que pediu medidas imediatas para resolver o problema e proteger os direitos dos trabalhadores.
Ele finalizou seu discurso fazendo um apelo para que os colegas deputados se unam na cobrança por transparência e respeito aos trabalhadores terceirizados do estado. “Tenho certeza que o governador Gladson Cameli não concorda com esse tipo de postura e não admitirá que essa prática continue em sua gestão”, concluiu.
Texto: Andressa Oliveira
Foto: Sérgio Vale
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