Conheça Petrúcio Ferreira, o atleta paralímpico mais rápido do mundo

História – Petrúcio sofreu um acidente com uma máquina de moer capim aos dois anos e perdeu parte do braço esquerdo, abaixo do cotovelo. O paraibano gostava de jogar futsal e sempre foi muito rápido, e a velocidade chamou a atenção de um treinador. Em 2019, Petrúcio tornou-se o atleta paralímpico mais rápido do mundo com 10s42 nos 100m.

Principais Conquistas – Ouro nos 100m no Mundial de Kobe 2024; ouro nos 100m e prata no revezamento 4x100m nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023; ouro nos 100m no Mundial Paris 2023; ouro nos 100m e bronze nos 400m nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020; ouro nos 100m e nos 400m nos Mundial Dubai 2019; ouro nos 100m, nos 400m e prata no revezamento 4x100m nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; ouro nos 100m e 200m no Mundial Londres 2017; ouro nos 100m, prata nos 400m e prata no revezamento 4x100m nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; atual recordista mundial nos 100m e nos 200m; ouro nos 100m e nos 200m nos Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015.

O velocista Petrúcio Ferreira é um dos principais nomes do Brasil nas Paralimpíadas Paris 2024. Com apenas 24 anos, ele é atualmente o atleta paralímpico mais rápido do mundo, e compete pela classe T46/47, para atletas com deficiências nos membros superiores. Nas duas últimas Paralimpíadas foi o campeão dos 100m rasos, com o melhor tempo em Tóquio 2020, 10s53.

Petrúcio nasceu em São José do Brejo de Cruz, cidade do interior da Paraíba, e perdeu parte do braço esquerdo aos dois anos, após mexer em um moedor de capim. Mesmo assim ele tentou ser jogador de futebol, mas não conseguiu ter êxito.

Sua história mudou em 2012, após assistir as Paralimpíadas de Londres, na televisão. Ele decidiu que queria estar entre os melhores do mundo na competição, e já apaixonado pelo atletismo, se mudou para João Pessoa com apenas 12 anos, e foi buscar se especializar na modalidade.

O esforço e a dedicação foram tão grandes que já em 2016 ele conquistou a vaga para os jogos paralímpicos do Rio 2016. Ele conquistou três medalhas, um ouro nos 100m e a prata nos 400m e no revezamento 4x100m. Já em 2019, conquistou o ouro nos 100m e 400m, no mundial, em Dubai.

Além do sucesso em Tóquio 2020, fez um ótimo Parapan em Lima, no ano passado, com um ouro nos 100m e também a prata nos 400m. Ele chega a Paris como recordista mundial dos 100m, com 10s42 e também como recordista dos 200m, e busca aumentar o seu número de medalhas.